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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Nova temporada de exposições no Centro Cultural Paço Imperial


De 17 de dezembro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017, o Centro Cultural Paço Imperial (CCPI), do

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) oferece seis novas oportunidades para os visitantes entrarem em contato com o universo das artes. Confira:

Reabertura do Atelier Sergio Camargo 
Inaugurado em abril de 2002, o Atelier Sérgio Camargo busca trazer para o visitante do Centro Cultural Paço Imperial o ambiente de trabalho do artista que produziu notável obra em seu atelier de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Com a curadoria de Ronaldo Brito, as obras revelam a pesquisa desenvolvida por Sérgio Camargo com o material que mais o seduziu e influenciou: o mármore de Carrara. Estudos e pequenos modelos em madeira bem como obras em sua escala definitiva são apresentados de forma clara e austera como exige a produção do artista. Dessa forma, o visitante, independentemente de sua procedência ou conhecimento prévio sobre arte, poderá apreender sem intermediações a grandeza dessa obra singular no panorama da arte.
Curadoria: Ronaldo Brito
Salas: Armazém Del Rei

Daisy Xavier – Pequenas Gravidades 
Esta mostra apresenta mais de 70 obras da artista Daisy Xavier entre esculturas, desenhos, pinturas e fotografias. Não se trata, no entanto, de uma retrospectiva e sim de um criterioso recorte que visa resumir seu percurso artístico nos últimos quinze anos.
Curadoria: Franklin Pedroso
Salas: 1° Pavimento (Gomes Freire, 13 de maio, Trono e Dossel)      

Alexandre Sá – Passagens//Transferências 
“Para esta exposição, composta prioritariamente por trabalhos inéditos, o desejo mais direto e óbvio era o de discutir uma política esdrúxula que assola o país. Aos poucos, percebi que a política aqui, por justiça à minha própria trajetória, deveria ser mais próxima da ordem do afeto e porque não, do amor. Amor para além de um romantismo fácil e familiar que parte do cinema construiu em mim. Amor econômico e estético, vizinho da fé naquilo que não se vê e que insiste em roçar uma experiência para além de grandes estruturas teóricas.  O que surge é um tempo e espaço outros, quase messiânicos, de espera e tédio absolutos, de pura duração e que se debatem infinitamente sobre um resto de humanidade épica que eventualmente se desvela em tropeços, cacos, deambulações e fantasmagorias.”
Curadoria: Fernanda Pequeno
Salas: 2° Pavimento
Antonia Dias Leite – Eterno Retorno 
O mítico símbolo de Ouroburos, representado por uma serpente que morde a própria cauda, encarna em si o eterno movimento. É neste conceito alquímico de transmutação permanente e circular, em meio à dança do nascer, do viver, do morrer e do renascer, aos quais todas as coisas estão sujeitas, que Antonia Dias Leite faz emergir a potência questionadora e visceral de sua jornada visual em direção as profundas camadas do subconsciente humano, criando um ambiente atemporal, desconhecido e ambíguo, acolhedor ainda que hostil, belo ainda que soturno, etéreo ainda que material, onde o real e o surreal se tocam e se conciliam, e a simbiose orgânica entre elementos que se dissolvem e se recompõem continuamente, ofertam, envolvem e transportam o espectador à um Universo em constante processo de criação, destruição e renovação. Ao todo, a artista apresenta 10 fotografias e uma videoinstalação.
Curadoria: X
Sala: Térreo - Terreirinho do Paço

Marina Saleme – Pinturas 
A mostra, de caráter retrospectivo, apresenta obras da coleção da artista e de acervos privados, incluindo trabalhos recentes e inéditos, que possibilitam ao espectador assistir, refletir e produzir novos olhares sobre a obra dessa importante artista. Encontram-se na exposição obras de distintas fases e períodos que exploram as diversas pesquisas da Marina Saleme. A exposição também propõe ao público carioca uma discussão sobre pintura contemporânea no Brasil, através de uma palestra e da publicação de um catálogo com texto do Felipe Scovino. São cerca de 20 obras que compõem um diálogo generoso e imprescindível sobre a produção pictórica da artista, que mesmo trabalhando com o suporte fotográfico, faz uso de um diálogo com a pintura. Marina desenvolve sua pesquisa desde os anos 80 e é uma das principais artistas brasileiras da sua geração, com obras em importantes acervos públicos do Brasil. Uma exposição inédita de uma artista importante na discussão sobre pintura contemporânea no Brasil e que há muito não expõe individualmente em uma instituição pública sediada no Rio de Janeiro.
Curadoria: Felipe Scovino
Sala: Térreo – Terreiro do Paço Imperial

Ana Muglia – “De propriedades quase musicais, no espaço em que se movem os viventes”
Trata-se de uma mostra de pintura em madeira em grandes formatos, série de desenhos sobre tela crua em pequenos formatos, algumas folhas do Caderno da Artista sobre suporte de madeira e base de concreto, e um vídeo cujo foco é trabalhar as semelhanças visuais e rítmicas entre o espaço da construção arquitetônica e o da estrutura musical. O campo de pesquisa do trabalho aqui proposto se baseia nas ideias do poeta e filósofo Paul Valéry em sua obra Eupalinos ou O Arquiteto, por considerar que há uma união entre coisas tão diferentes como um canteiro de obras e a música.
Curadoria: Fernando Cocchiarale
Salas: 1° Pavimento (Mestre Valentim e Seletos)        

O Paço Imperial 
Situado no centro da cidade do Rio de Janeiro, este é um raro exemplo de monumento histórico que, em diferentes momentos, foi palco de importantes acontecimentos da história do país. De 1743 a 1763, como colônia de Portugal, foi sede do governo no Brasil. Com a transferência da sede do Governo Geral para o Rio de Janeiro, o Paço tornou-se Palácio dos Vice-Reis até 1808.
A partir de então passou a abrigar a Família Real que se transferiu de Lisboa para o Rio de Janeiro, recebendo o nome de Paço Real. Depois, da Proclamação da Independência (1822) até a Proclamação da República (1889), passou a ser chamado de Paço Imperial. Em 1938 o Paço foi tombado e em 1980, depois de restaurado, tornou-se um centro cultural vinculado ao Iphan.
O CCPI fica na Praça XV de Novembro, nº 48, Centro, Rio de Janeiro – RJ

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