Quem sou eu

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Este é um espaço de troca de informações sobre Educação Patrimonial. Aqui você poderá, entre outras coisas, se informar sobre as ações educativas, cursos, oficinas e eventos que estão acontecendo nas Casas do Patrimônio do Rio de Janeiro. Seja bem-vindo!

Iphan-RJ

O Iphan-RJ tem como sede um dos mais importantes prédios do início do séc. XX, erguido por ocasião da abertura da Avenida Central, atual Rio Branco. Antigo edifício da Cia. Docas de Santos, foi tombado pelo Iphan em 1978.

Superintendente: Mônica da Costa
EndereçoAv. Rio Branco, 46 - Centro - Rio de Janeiro/RJ - Cep 20090-002 
Telefones(21) 2233-6060/7462
E-mail: gabinete.rj@iphan.gov.br

A história da Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro (Iphan-RJ) se confunde com a da criação do próprio Iphan, já que inicialmente as ações deste eram centralizadas no Rio de Janeiro. Com a implantação das Diretorias Regionais, hoje Superintendências, foi criada, nos anos 70, a do Rio de Janeiro, com responsabilidade sobre os estados do RJ e ES. 
Em 2005 a Superintendência passou a cuidar somente do estado do Rio de Janeiro, tendo o dever de identificar, inventariar, proteger, conservar e promover o patrimônio nacional tombado neste estado. Integram esse acervo desde os consagrados cartões-postais da capital, como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e o Maracanã até as fazendas, fortalezas, casas, sobrados, igrejas e conjuntos urbanos, como os de Vassouras e Petrópolis, além do município inteiro de Paraty, dentre outros. São mais de 200 monumentos, incluindo os conjuntos de imóveis, de acervos museológicos e de arte sacra, tombados por suas características artísticas, arquitetônicas, históricas ou naturais, sobre os quais o Iphan-RJ exerce fiscalização permanente, orientando os proprietários ou usuários como melhor preservá-los. Em todo o Estado são tombados 14 conjuntos arquitetônicos e paisagísticos.
Sob sua responsabilidade encontram-se, ainda, mais de 800 sítios arqueológicos cadastrados e protegidos pela Lei 3924, de 1961, abrangendo praticamente todos os municípios do Estado. Prospecções arqueológicas são efetuadas sob a supervisão do Iphan-RJ, em vários projetos de restauração e empreendimentos diversos em todo o estado. 
Cabe à Superintendência também, no estado do Rio, autorizar a saída de obras de arte do país, seja de acervos públicos ou particulares. 
Na cidade do Rio de Janeiro, importantes monumentos tombados, como o Mosteiro de São Bento e a Igreja de São Francisco de Paula, tiveram seus acervos inventariados, sob o comando da Superintendência, e inscritos no Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados - INBMI.
Ao Iphan compete análise e aprovação dos projetos propostos pela Lei Rouanet, de incentivo à cultura, que, através do PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura -, com a participação da iniciativa privada, viabiliza grande quantidade de obras de restauração. O corpo técnico da Superintendência presta assessoria direta nas obras ou até mesmo as executa, em casos especiais.
O Patrimônio Imaterial é outro tema em que o Iphan-RJ tem atuação destacada. Além do Samba Carioca, Ofício dos Mestres e da Roda de Capoeira, do Jongo da Região Sudeste e a Festa do Divino de Paraty, registrados como bens nacionais de natureza imaterial, a Superintendência vem desenvolvendo outros estudos visando a novos registros, haja vista a diversidade de manifestações culturais no Estado.
As ações de Educação Patrimonial e de promoção do patrimônio cultural vêm sendo cada vez mais implementadas pela Superintendência, através de oficinas, seminários, cursos e visitas; edição de publicações, vídeos e outros produtos; bem como da relação com a imprensa, objetivando divulgar as diversas ações institucionais.
Para ampliar sua atuação, a Superintendência dispõe de Escritórios Técnicos em Paraty, Petrópolis, Vassouras e São Pedro da Aldeia e Casas do Patrimônio: Unidades de ponta que exercem o papel de aproximação do Iphan com as comunidades locais e as instituições públicas e privadas, aprimorando as parcerias para melhor preservar o patrimônio cultural brasileiro.