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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Unesco aprova inclusão de novos três bens brasileiros na Lista Indicativa do Patrimônio Mundial
O sítio arqueológico do antigo Cais do Valongo (Rio de Janeiro/RJ), a Vila Ferroviária de Paranapiacaba (Santo André/SP) e o Ver-o-Peso (Belém/PA) foram incluídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na lista indicativa de bens culturais brasileiros que poderão ser futuramente apresentados ao Comitê do Patrimônio Mundial para serem avaliados e receberem o título de Patrimônio Mundial. A última atualização da Lista Indicativa brasileira ocorreu em 1996. Agora, em 2014, com a inclusão de mais três bens culturais, a lista possui 18 bens naturais e culturais que poderão ser futuramente inscritos como na Lista do Patrimônio Mundial. Acesse aqui a lista indicativa completa no site da UNESCO. 
A lista é composta pela indicação de bens culturais, naturais e mistos, apresentados pelos países que ratificaram a Convenção do Patrimônio Mundial da Unesco.  Essa iniciativa pode ensejar a participação de gestores de sítios, autoridades locais e regionais, comunidades locais, ONGs e outros interessados na preservação do patrimônio cultural e natural do país. Os bens culturais indicados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) contemplam o patrimônio histórico, arqueológico e ferroviário, além de importante área cultural e ponto turístico do norte brasileiro. Esse posicionamento será apresentado ao Comitê do Patrimônio Mundial na sua próxima reunião, que este ano ocorrerá em Doha, no Catar, em junho.

Novos bens culturais brasileiros inscritos na Lista Indicativa do Patrimônio Mundial
O Cais do Valongo foi redescoberto, em 2011, durante as obras de revitalização da zona portuária, na Avenida Barão de Tefé (área central da cidade do Rio de Janeiro).  O cais foi construído em 1811 para desembarque e comércio dos africanos escravizados. Em 1843, passou por grande remodelação e recebeu o nome de Cais da Imperatriz e, no início do século, o local foi aterrado para construção da Praça do Commercio. Possui cerca de 350 metros de comprimento e cerca de 2.000 m2, estendendo-se da Rua Coelho e Castro até a Sacadura.  Na área, foram encontrados objetos que revelam a vida cotidiana das classes dominantes do império e dos negros escravizados. As peças estão armazenadas no Museu Nacional e vão compor um memorial com os achados mais significativos. É um testemunho de grande valor histórico, um símbolo da violência da escravidão e da diáspora africana, que trouxe para o Brasil mais de quatro milhões de escravos.

A Vila Ferroviária de Paranapiacaba está localizada no município de Santo André (SP) e foi tombada pelo IPHAN em 2008. A área central e seu entorno estão em região de grande importância histórica e ambiental, que registra uma época da influência da cultura e tecnologia inglesas. O município possui 55% de seu território em área de mananciais, que compõe o cinturão verde da capital paulista com vegetação de Mata Atlântica. A ocupação desse local está associada à construção da Ferrovia Santos-Jundiaí, pela companhia inglesa de trens São Paulo Railway Co., que ocorreu a partir de 1860. Em 1946, a concessão chegou ao fim e a União incorporou o patrimônio da empresa. Saiba mais clicando aqui.   
A região do Ver-o-Peso, na cidade de Belém do Pará, que tem o seu mercado tombado pelo IPHAN em 1977, alberga a maior feira livre da América Latina. O conjunto arquitetônico e paisagístico dessa região, abrange ainda a Praça Pedro II e Boulevard Castilhos França, além dos mercados de Carne e de Peixe, compreendendo uma área de 25.000 m2, com inúmeras construções históricas, na Cidade Velha, às margens da baía do Guarajá.  O Mercado do Ver-o-Peso começou a ser construído em 1899 e, atualmente, é um dos principais pontos turísticos de Belém (PA). Saiba mais clicando aqui.

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Assessoria de Comunicação IPHAN - 
comunicacao@iphan.gov.br / Adélia Soares - adelia.soares@iphan.gov.br / Isadora Fonseca - isadora.fonseca@iphan.gov.br / Arlete Bonelli - arlete.bonelli@iphan.gov.br / (61) 2024-5479/2024-5449 

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